domingo, 22 de novembro de 2009

A respiração e o mar

Tem alguma coisa em comum? O mar e a respiração? As ondas, a imensidão, a plenitude, a calmaria e o bravio!
Ontem eu vi que tem. Eu senti que tem. Estava na praia. E antes de entrar no mar, experimentei respirar. Não riam! É verdade. Tentei respirar. Perceber minha respiração. Quis expandí-la. E foi muito bom. Passei um dia mais revigorada, mais ativa, mais tranqüila.
Tenho que puxar minha orelha, afinal não estou vivenciando o que digo.
O trabalho corporal não está separado do ato de respirar. Às vezes temos a tendência de prender a respiração durante um trabalho corporal, seja ele como for. O interessante também não é ficar lembrando de respirar, mas deixar acontecer simultaneamente. Um está no outro. Foi bom ter parado pra respirar. Que coisa feia, tenho esquecido!
Mas vou ficar esperta, não quero passar pela vida sem viver!E muito menos sem respirar. Que mar sem graça serei eu então?