segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Ao som do mar


Enquanto escrevo o mar me embala. Hoje foi um dia feliz. Pude vivenciar a criatividade. Todos tem a capacidade de criar!

Não! - disse a menina desanimada- Eu não sei fazer nada.

Sabe sim, eu tenho certeza! - disse a velha professora crécula.

E, hoje, num dia mais que ensolarado, todos confirmaram a premissa.
Assim, vale a pena terminar o ano, ao som do mar e sabendo que meu barco ruma a ilhas desconhecidas, mas com uma tripulação de dar orgulho a esse velho pirata da perna de pau.

domingo, 22 de novembro de 2009

A respiração e o mar

Tem alguma coisa em comum? O mar e a respiração? As ondas, a imensidão, a plenitude, a calmaria e o bravio!
Ontem eu vi que tem. Eu senti que tem. Estava na praia. E antes de entrar no mar, experimentei respirar. Não riam! É verdade. Tentei respirar. Perceber minha respiração. Quis expandí-la. E foi muito bom. Passei um dia mais revigorada, mais ativa, mais tranqüila.
Tenho que puxar minha orelha, afinal não estou vivenciando o que digo.
O trabalho corporal não está separado do ato de respirar. Às vezes temos a tendência de prender a respiração durante um trabalho corporal, seja ele como for. O interessante também não é ficar lembrando de respirar, mas deixar acontecer simultaneamente. Um está no outro. Foi bom ter parado pra respirar. Que coisa feia, tenho esquecido!
Mas vou ficar esperta, não quero passar pela vida sem viver!E muito menos sem respirar. Que mar sem graça serei eu então?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Movimento o tempo todo?



Refleti muito essa semana.
Continuamos a ter a mesma percepção do corpo e do movimento quando estamos fora de cena? Pode ser qualquer tipo de cena. Como o ator age no dia a dia? Ele se desliga ou ele está o tempo todo podendo pesquisar seu comportamento?


Claro! Não é pra ficar obcecado pelo troço a ponto de andar pesquisando o tempo todo, pois calha até de ser atropelado! Mas me pergunto se nos comprometemos com essa sensibilização corporal fora do momento de atuar.


Observei durante um evento essa semana profissionais que trabalham o corpo (não eram atores)e fiquei intrigada. Eles se desenvolviam com plenitude e precissão "em cena" porém ao sair dela, não percebiam bem o espaço. Se desequilibravam, passavam na frente(sem perceber!)de uma camera que filmava e só saiam da frente quando eram alertados.

A partir daí fiz um paralelo com o trabalho de consciência pelo movimento da Angel Vianna. Ela ensina e alerta pra necessidade de percebemos nosso corpo cotidianamente. Essa percepção não pode estar separada. Ora tenho corpo, ora não. O corpo deve estar presente, vivo o tempo todo.